sábado, 24 de julho de 2010

Descobrindo

Somente quando tudo está perdido que a gente descobre:
- Descobre que Adeus nem sempre é ruim;
- Descobre que Amor nem sempre é tão bom assim;
- E descobre que Adeus e Amor são as extremistas do vocabulário.
E quando isso acontecer, você vai saber que na hora do Amor não se pode dizer Adeus, e na hora do Adeus deve-se dizer: Eu te amo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Copo americano

Me sinto invisível,
tão trasparente quanto um vidro,
fácil de quebrar
fácil de olhar
de ver as verdades
de entender as maldades
pronto para receber o que me complementa
se já nem sei mais o que irei receber
só estou esperando
já estive quebrado tantas vezes
que não sei em quantas partes me divido
só estou esperando minha nova queda.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Óculos escuro

Nunca pensei que fosse tão fácil esconder todas as minhas verdades, simples oculta-lás, coisas que sinto vontade de contar mas não consigo falar, coisas que sinto por fora, mas não sinto por dentro. Nunca pensei que meus olhares pudessem conquistar tantas coisas, conquistou minhas mentiras, venceu meu passado e provoca meu futuro. Segue curvas, mergulha em águas turvas, meu olhar me encanta, dança, hipnotiza, brilha e resseca.
Tudo apagado por um óculos escuro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Virando história

Todas as pessoas escrevem histórias, ou escrevem em livros, ou na memória, mas fazer história é um dom que temos. Sempre começamos a história e desenvolvemos, não importa se escrevemos tragédia, drama, comédia, romance, aventura, é necessário desenvolver, é crucial terminar de fazê-la. O final pode ser feliz, pode ser triste, pode acabar como tudo começou, mas não podemos fazer uma série de livros intermináveis, todo mund começa uma história ansioso pra chegar no final, senão leríamos as primeiras folhas e deixaríamos ali, com aquele marca-páginas se matando para terminar. Eu aprendi a terminar meus contos e minhas histórias. Reescrevê-las? Impossível, nenhuma guerra ou cena de amor sairá da minha memória, não seria capaz de fazr outra história sem contar esses detalhes. Só me resta terminar essa livro, e recomeçar outro, talvez os personagens voltem, mas isso já seria continuação. Tudo que acaba sem sentido, acaba assim

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sentimentofobia

De todas as sensações do mundo, o que realmente sinto agora é medo. Sim, medo de encontrar o caminho certo, se já me perdi na selva e construi me abrigo, tenho medo de encontrar a saída. Tenho medo do que não tenho, do que não existe mais em mim, sensações, toques, emoções, sentimentos, do que me abandona, do que me faz perder cada vez mais.
Todo dia pra mim tem se tornado um carnaval, onde as pessoas vestem suas fantasias mais ridículas que escondem quem eles realmente são, me sinto usando essas máscaras, e tirando elas agora, até que um dia alguém me salve da selva.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Com você eu não durmo

Essa noite foi oca, foi vazia,
não ventava, não chovia,
meu olhos não fechavam,
minhas mãos tremiam,
minha alma hiperativa,
e meu corpo padecia.

Minha alma em disparate corria,
ninguém achava a saída,
onde estava a luz do fim do túnel?
Ninguém sabia.

As vozes da minha cabeça,
caladas, apenas sorriam,
da minha desgraça insignificante.

Elas não querem mais você!

domingo, 13 de junho de 2010

Porque o céu é azul?

Nunca precisei de responder isso,
na verdade pra mim o céu nem é azul.

O céu pra mim é vago,
é escuro,
faz as estrelas brilharem,
faz as estrelas cairem,
até a Lua, que não tem luz própria
brilha durante a noite.

O céu pra mim não é azul,
ele é da cor que eu quero,
eu estou no paraíso
e tudo que eu vejo é preto e branco.

O céu pra mim não é longe,
o céu é onde estou,
longe ou perto,
isso pra mim não importa mais
tudo que eu quero
é ver as estrelas cair,
é ver o céu riscado
nada mais.